Que delícia é sentir-se livre, leve e solta. Não digo isso pela solteirice, mas pelo desprendimento do que nos fez mal. Chegar em casa, abrir uma lata de cerveja, dar risada de qualquer merda e tomar aquele banho delicioso que você ansiou o dia todo.
Que delícia é sentir aquela brisa gostosa de fim da tarde batendo no rosto, depois de um longo expdiente, sabendo que suas obrigações naquele dia acabaram.
Que delícia é sentir-se desapegada de questões materiais, de lembranças vergonhosas e de sentimentos banais. Sentir-se livre de todo mal, como se você fosse um super herói ou um deus grego, forte e inabalável.
Que delícia é conhecer novas cores, novos sabores, sons e sensações. E mais delícia ainda é saber que ainda tem muito por vir e que a sua ânsia pelo novo não atrapalha o valor que você dá para o que tem agora.
Que delícia é saber que você pode ser quem você quiser e não precisa se importar com os julgamentos, porque você está suficientemente estável para superá-los, ou não escutá-los.
Que delícia é entender que a vida passa devagar, mas que ela é comum e só é bela se você deixar, se você quiser.
Que delícia é saber que o que foi ruim passou e não ocupa mais espaço algum dentro de você e ter noção do quanto isso te fez evoluir emocionalmente.
Que delícia é não ter planos concretos de longo prazo, nem para amanhã e mesmo assim não estar incomodado com a incerteza.
Que delícia é aproveitar cada dia como único, como intangível, mas ao mesmo tempo maleável, porque você faz dele o que quiser, de acordo com o que acontecer. É saber que você tem opções, basta seguir as que fizerem mais sentido.
Que delícia é não sentir sua alma comprometida e aprisionada. Ser livre, assim como veio ao mundo.
Que delícia é viver. Que delícia!
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