Declaro que aqui abandono meus maiores e mais recentes medos. Talvez não seja fácil dessa maneira, mas o pensamento tem um poder absurdo, então acreditar é o primeiro passo de uma revolução, seja individual ou não. Abandono meu medo de sofrer e tento deixar no passado o pessimismo que carrego travestido de defesa. Abandono também meu desgaste emocional para poder encarar a vida sob uma nova ótica, mais otimista e mais confortável. Abandono meus quereres que não dependem de mim e aceito o outro com mais compreensão e menos necessidades. Abandono parte dos meus defeitos, na tentativa de transformá-la em qualidade. Abandono meus anseios que me prendem mais do que me fazem me mover. Abandono a triste prática de desconfiança, ninguém vive bem com medo de ser enganado. Abandono meu medo do abandono e sigo buscando minha própria emancipação, enquanto mulher, individual e coletivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário