quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Mulher coletiva

Assim foi como ele me definiu: mulher coletiva. Mais do que o termo pareça oferecer, me defino alguém que necessita de práxis coletiva, apesar de odiar certas pessoas dentro dos espaços coletivos que são extremamente individualistas. Odeio individualismo, apesar de que também posso cometer esse erro. Acho que no fim é um exercício básico pra ser sempre colocado em prática: não ser individualista. Essa conversa aconteceu depois do primeiro turno dessas eleições, eu me sentia mais perdida que nunca e me embebedei de várias doses de depressão. De lá pra cá me envolvi em algumas atividades e devo ter conhecido mais de cinquenta pessoas nas últimas semanas. Pessoas bacanas, camaradas, que pensam parecido, que tem um senso de justiça social em comum. Absorvo, fundo e sem medo. Parece que estou me encontrando em um lugar. Parece que meu tempo de vida não será à toa conforme o que acredito. Parece que tenho muito trabalho a fazer e muito a aprender.

Um comentário:

  1. Tenho acompanhado com bons olhos esses seus movimentos, acho que as vivências são muito importantes. Tira um pouco o sentimento de isolamento, né? De ficar em casa chateada com a vida... pensar que tem muita gente por aí pensando e fazendo coisas legais. A vida é maior que as eleições, ainda bem, rs.

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