quinta-feira, 25 de junho de 2015

Paixão que desestabiliza

Voltei a escrever o livro e reli alguns posts desse blog, e assim percebi o quanto me vi confusa com o término com ele. Praticamente tudo o que escrevi aqui até antes do meu aniversário demonstravam o quanto eu me vi perdida e contraditória. Se apaixonar causa um caos imenso, não? Eu aproveito para dizer que tenho agido diferente nesse meio tempo, tento não criar tantas certezas porque eu sei que não serei capaz de transformá-las em estruturas. Não sei se porque ainda sou imatura para realmente criar metas alcançáveis ou se porque sou leviana demais para manter algo. Então, vou vivendo e, vivendo, vou aprendendo, seja algo importante que eu possa aplicar ao meu dia a dia, ou algo que simplesmente me provoque alguma reflexão profunda e descobertas. Sei que ainda não o esqueci, claro, não é possível esquecer alguém assim, não quando você realmente amou, o término foi horrível e logo quando você estava completamente apaixonada. Disse muitas vezes para mim mesma que não era amor, mas menti em todas as vezes. Apego não me proporcionaria as sensação que senti e nem os pensamentos que me confortaram de tal maneira que me vi capaz de imaginar toda uma vida ao lado de alguém. Ou talvez tudo isso seja um grande devaneio de quem não tem os pés no chão e eu confesso: de fato não tenho.
Tenho conhecido pessoas, uma em específica me agrada e me faz bem à alma, outras têm gerado interesse, mas não o suficiente para ser revertido em envolvimento, não desse modo. Talvez eu não esteja mais tão aberta assim, talvez eu esteja mais preocupada em encontrar maneiras plausíveis de desfazer meus erros, e tenho feito. Fui atrás de gente que dei mancada e me redimi. Não sei se fora o suficiente, especialmente para um, mas eu tentei e fui bem recebida. Acho que é um momento de fazer diferente, tentando controlar os impulsos e encontrar alguma fonte de paz, não em alguém, mas em mim mesma.

sábado, 20 de junho de 2015

25 anos, novos rumos


É muito cedo para assumir alguma coisa, e se eu fizer isso estarei sendo leviana, que é algo que eu não quero mais ser. Acho que talvez seja o momento de me redimir comigo mesma e fazer as coisas da melhor forma, da maneira que não me vi capaz de fazer no passado. Talvez de consertar os erros do último relacionamento, talvez para me tornar alguém melhor, mas de certo modo, tenho receio de entrar em um território que não conheço e acabar mais confusa do que já estava. Mas eu me sinto outra, queria dizer que me sinto mais sábia, mas temo ser leviana nesse ponto também, então prefiro dizer que sim, sou outra, com uma nova visão para alguns assuntos, de coração aberto para novas experiências, mas ainda procurando uma consciência que me promova segurança. Não quero pensar muito, porque o pensamento esgota e provoca desgaste, então prefiro viver e quero viver com uma tranquilidade que nunca provei, talvez com a necessidade de ser mais plena desta vez. Em resumo, tenho fugido dos exageros, inclusive dos de teor mental. Tanto que comecei a ensaiar um pensamento que se traduziria em uma reviravolta na minha vida, mas preferi voltar atrás e assumir que não, foi apenas um começo para algo novo e bom. E isso é ótimo e eu me sinto completamente satisfeita por ter me aberto a novos planos, a novas vivências e, quem sabe, um novo amor. Decidi parar de negar meus desejos mais profundos e completamente enraizados e aceitar o que a vida proporciona de uma maneira mais receptiva, sem carregar o peso dos dias passados e sem múltiplas teorias sobre como cada coisa deve ser e acontecer. Gostaria também que a carência da solidão não confundisse meus sentimentos, queria estar consciente o tempo inteiro, mas isso eu não consigo controlar completamente, portanto, sinto que tenho que levar em consideração outras metas, inclusive aquelas que eu dependo para sobreviver. Vou me deixando viver e eu quero viver. E agora aceito o fato de que sim, eu quero um amor, não as paixões fugazes, não as diretrizes que abordam desastres, não o aperto que dói no peito e deixa um vazio imenso, eu quero amor que me faça transbordar, um amor que me torne melhor e não que me complete, mas que faça eu me sentir mais plena - talvez eu necessite disso, talvez eu realmente seja uma pessoa venusiana, que só se sente mais completa amando - um amor que só agora eu estou disposta a receber e compartilhar.

Eu sou amor, da cabeça aos pés, eu sou.

domingo, 7 de junho de 2015

O lado bom de cada pessoa

Todas as pessoas carregam inúmeras personas. Cada ser é único, em aparência, características físicas, emocionais, espirituais e psicológicas. Cada pessoa, resumidamente, possui um lado bom e um ruim. Não precisamos descobrir qual é o lado tóxico de cada um, nós precisamos relembrá-las do seu melhor, incentivá-las a sempre darem o seu melhor.