terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A paciente

Nada muda em meu pensamento, eu interiormente respiro. Numa atitude desesperada em não demonstrar que aquele olhar não me intimida, coloco um mecha de cabelo atrás da orelha, enquanto observo sua boca e mãos se moverem, expressando palavras que eu não estaria prestando atenção. De repente, ele chegou mais perto e colocou a mão direita sobre meu ombro esquerdo, e perguntou se eu estava entendendo. Concordei com a cabeça e ele sorriu para mim. Depois virou-se para caminhar em direção a sua mesa, quando pude observar aquele belo par de nádegas rijas se movendo para coordenar suas grossas e fortes pernas. Ele havia me dito que malhava todos os dias na última vez em que estive em seu consultório. Nunca me senti atraída por fortões, mas, por algum motivo, sentia-me extremamente interessada naquele homem. Não que eu me imaginava amamentando seus filhos, apenas tinha a vontade de vê-lo tomando banho em minha ducha.
Queria poder observar aquelas mãos largas esfregando o xampu em seus cabelos, e depois eu entraria em cena com uma toalha na mão, me oferecendo para secar seus membros. De certa forma não o imaginava, por exemplo, fazendo a barba na minha pia. Mas tudo bem, pensei, toda aquela visão me confortava de um jeito ou de outro, pois pela primeira vez eu sabia o que queria quando conhecia um homem que desejava: sexo. Era apenas sexo.

Ele pediu para que eu colocasse o avental, pois iria me examinar. Entrei no micro banheiro instalado em seu consultório, e tirei minhas roupas, apenas ficando de sutiã e calcinha, e coloquei o avental por cima. Quando sai, ele me sorriu novamente, dizendo que eu precisaria tirar toda a minha roupa, inclusive peças íntimas, para que pudesse realizar o exame. - Não fique constrangida! Sou médico, estou acostumado.
Entrei novamente no banheiro e comecei a suar frio. Nunca havia ficado nua na frente de um homem se não fosse para dez minutos depois ele estar em cima de mim, com a sua genital socando a minha. O que eu poderia fazer? Não deveria ter vergonha do meu ginecologista! 

Tirei o sutiã e a calcinha, pus o avental por cima e depois observei pela fresta da porta para ver o que ele estaria fazendo. Seu corpo estava debruçado sobre uma gaveta, retirando os utensílios que usaria para realizar o meu exame. Depois de despôr todos os instrumentos sobre a mesinha ao lado da cama, jogou fora a luva e colocou outra nova. Aquele movimento de enfiar o par de luvas no dedo, empurrando-a até o fim para que a borracha não ficasse solta, me deixou excitada, e comecei a imaginá-lo novamente pelado, mas, desta vez, colocando uma camisinha em seu pau de tamanho colossal.

Respirei fundo e sai pela porta. Ele perguntou se estava tudo certo e pediu para que eu deitasse e abrisse bem as coxas para colocá-las sobre as perneiras da cama ginecológica. Aquele frase me deu um arrepio, então sua imagem pelado não saía mais da minha cabeça. O imaginava agora vestido apenas de jaleco, enquanto sua neca balançava e sorria para mim. 

Ele disse que iria fazer a coleta do papa nicolau e que eu deveria ficar relaxada, mas não consegui entender isso no momento. Foi então que ele colocou o utensílio dentro de mim e dei um gemido alto e ronquido. Olhei para seu rosto e o via em cima de mim, me penetrando pela primeira vez. Perguntou se estava tudo bem e se poderia prosseguir para o exame das mamas, concordei que sim. Ele guardou a coleta em um pote, e depois começou o outro exame, apalpando meus seios, que a essa altura estavam duros que nem pedra. Estava gostando daquilo, já tão excitada com a situação, que não percebia mais se me movia ou falava algo. Enquanto suas mãos me massageavam, fiquei imaginando seus lábios enormes sugando meus mamilos. Peguei a sua mão e comecei a apertá-la sobre meu seio, enquanto me tocava levemente. 

Estava em êxtase, sentia que algo forte e incontrolável estava se aproximando, continuei algum ritmo qualquer, não enxergava mais nada. Continuei com um ritmo frenético e, de repente, senti uma pontada forte em conjunto com diversos arrepios que se espalharam por todas as minhas veias, me causando um fervor e relaxamento total de todos os membros do meu corpo. Quando abri meus olhos, ele me olhava assustadamente. Me levantei, coloquei minhas roupas apressadamente, enquanto ele me observava estagnado. Me virei a ele, e disse: 
- Obrigada.

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