terça-feira, 9 de agosto de 2016

Da morte, o renascimento

Por quanto tempo ainda iremos continuar nos enganando, achando que sabemos algo sobre a morte, que sabemos a real essência da vida? Quanto ainda é preciso sofrer, sentir, chorar e se anestesiar para finalmente conquistarmos algum ensinamento que nos preencha o vácuo que existe quando a vida se extingue? Da morte vem o renascimento? Essa teoria só cabe em metáforas sobre qualquer outro assunto que não seja a morte. A morte é dolorida, silenciosa e solitária. A vida, no entanto, pode ser diferente. Mas, qualquer caminho que seguirmos nos conduzirá ao mesmo destino: a morte. E por que se vive tão mal? Será que a forma como se vive também é questionada através de uma ótica completamente pessoal? Perder alguém dói, mas dói mais quando se sabe que poderia ter sido diferente. Meu luto tem sido penoso, porque pensar me esgota principalmente porque não encontro respostas. Nada irá confortar meus questionamentos, nada irá afagar minha memória, porque nada mais pode ser feito. E, nisso, não existe aceitação. Me dizem para parar de remoer, para "deixar ela ir", porque se não sua "alma" ficará presa na terra. Mas, EU NÃO ACREDITO NISSO! Como posso crer em algo que não faz sentido?

PS. Descanse em paz, agora, batian.

Um comentário:

  1. Reluto com a crença dos outros que também não me fazem sentido. Penso que a fé é a ausência de crítica, é a aceitação acompanhada de uma espécie de otimismo. Nada pode ser feito e é isso que dói. O que poderia ter sido diferente, quando já não foi e não pode mais ser?
    Não sei porque se vive tão mal. Espero que a ótica pessoal permita a concepção de um viver melhor e que a prática nesse sentido seja a mais efetiva possível.
    Não deixe ninguém te dizer como deve se sentir. Todas as dores merecem respeito.

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